domingo, 13 de fevereiro de 2011

Contemporaneidades...

Com o passar  do tempo o desenvolvimento econômico, social e político é fomentado rapidamente por novos fatores, mais ágeis devido ao processo de globalização e de acessibilidade as informações, viabilizadas pela internet e todos mecanismos midiatizados.
E esta acessibilidade as informações, muito mais rápidas, influência nos hábitos e padrões culturais já existentes, desencadeando um processo de aculturação. Além dos afazeres  cotidianos, trabalho, estudo, “ competir com o hábito de olhar TV”, agora se desenvolve o costume de ficar horas trabalhando no micro e/ou navegando na internet. Quem resiste ao seu micro?(risos)
E tudo é  válido, desde que se canalize este desenvolvimento tecnológico a construção de uma vida melhor e mais construtiva. Porém nossos dias se tornam cada vez “menores” se formos fazer uma analise mais complexa da nossa utilização de nosso tempo. Temos que ter tempo para tudo, temos tempo para casa? Filhos?companheiros? esposos? Amigos? familiares?trabalhos? estudos? ...
Tentar fazer tudo o tempo todo, reduz o tempo de convívio interpessoal, as pessoas estão cada vez mais entrando em contato umas com as outras, via celulares, telefones,e-mails, scraps e gifs (falam pela gente- já estão prontos),orkut, facebook, ...
Estamos definitivamente na “era das redes” , mas manter-se nesse ritmo desenfreado e frenético, tem um custo, e qual será?
Será que com todo esse desenvolvimento tecnológico e socioeconômico estamos desenvolvendo relações complexas e reflexivas com nossos entes queridos?
Nossas relações não estão a cada dia mais formais e superficiais?
Qual a profundidade das relações com toda essa rapidez?
O investimento em tecnologias e de suma importância e plausível, famílias fazem o possível para proporcionar materialmente todos os mecanismos midiatizados aos filhos, mas será que não estão simplesmente entretendo seus filhos, enquanto o dia passa batido... Todo investimento é de suma importância, mas como em tudo deve ser bem utilizado, de forma que venha a auxiliar na formação . Proporcionar um meio que favoreça o desenvolvimento este deveria ser o “foco”. Para facilitar uma educação com princípios, valores e que auxilie na educação e em beneficio dela mesma, e não o contrario.
Hoje em dia vemos muitos jogos, redes de amizades, mesmo que sejam só contatos virtuais, mas todas relações demandam tempo, e é este tempo e que pode ser imprescindível. E a superficialidade esta sendo estimulada de forma implícita nesse tipo de convívio.  A comunicação entre amigos mais parecem anúncios de outdoor, nem todos e não estou generalizando.  
E essa superficialidade é um fomento a banalização das relações. Não há profundidade. O que contribui a falta de limites e valores, princípios e uma educação para construção de um ser que busca pela própria felicidade autonomamente...
A rapidez e estimulação aos jogos, redes é muito maior do que a busca pelo prazer de saber e de obter conhecimento, de querer aprender... infelizmente a superficialidade está aí...mais presente do que nunca... a superficialidade de querer aprender, vão na escola de corpo presente, se relacionam com professores sem vínculos, tudo é passageiro e da a impressão de descartabilidade, talvez por isso pouco importe a maneira de abordar um professor...de chutar um mendigo, ou de brincar de amarrá-lo num poste e atear fogo.  Esses são os novos hábitos culturais que estamos desenvolvendo na nossa juventude...
Um desafio para praticas metodológicas na atualidade...sendo que não temos seres humanizados com ações condizentes com nosso tempo...

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