A
EDUCAÇÃO E AS NOVAS PERSPECTIVAS PARA GESTÃO ESCOLAR
Carla
Castro[1]
Domigos
Kimiecik[2]
Resumo
Inicialmente
faz-se uma análise sobre a educação, seu significado e relevância. Em meio à vasta
dimensão que o tema abrange, delimita-se o texto para abordar a gestão escolar,
sua contextualização e as novas perspectivas, as competências do gestor, do
supervisor escolar, do orientador e do administrador. Analisar a gestão da educação implica em refletir sobre as políticas de
educação, por ser um processo construído coletivamente, que deverá
levar em consideração a especificidade e a possibilidade histórica e cultural
de cada sistema de ensino, utilizando as competências da equipe gestora. De acordo com a
Constituição e a LDB, a gestão da educação nacional permite situar o espaço das ações dos
governos, sejam eles federal, estaduais e municipais.
Palavras-chave: Educação. Gestão escolar. Orientação
educacional. Supervisão Escolar. Administração Escolar.
Introdução
Os gestores têm a difícil tarefa de gerenciar
a educação de modo participativo e democrático em busca da participação de
todos os alunos e da comunidade escolar, para desenvolver a principal função da
escola - que é a função social e a pedagógica. Mediante esta perspectiva, o
artigo se baseou em uma pesquisa bibliográfica evidenciando os aspectos gerais
da Educação baseados na gestão, onde o gestor participa ativamente do processo desbravando
novos caminhos para o sistema escolar. Nesse sentido, o gestor educacional deve
ser dotado um perfil de liderança, competência técnica, habilidades, bom
relacionamento, que o leve a construir a verdadeira cidadania em sua comunidade
escolar. Para complementar o tema forma incluídas a função do supervisor, do
orientador e do administrador como líder do processo educacional.
De acordo com a Constituição Federal de 1988
e com a Lei n. 9.394/96, que tratam das Diretrizes e Bases da Educação Nacional
e o Plano de Educação, a construção da educação deverá ser resultado da gestão
democrática, através da qual a escola assumirá compromisso com a construção de
sua identidade.
O objetivo da pesquisa é analisar a educação
e as novas perspectivas para uma gestão escolar voltada à qualidade de ensino,
contando com um gestor eticamente comprometido, crítico, motivado, afetivo e
inovador, elemento determinante para o bom clima organizacional e para a
melhoria da aprendizagem. Esse é o desafio, onde se procura despertar reflexões
sobre a relação da gestão escolar e a função social.
No desenvolvimento do estudo buscou-se
fundamentação teórica em Libâneo (2003) que trata da autonomia escolar; Lück
(2000) enfatiza a gestão escolar; Morin (1997) defende o conhecimento expresso
na reflexão e construção do pensamento; a pós-modernidade na educação é vista
pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman trazendo valiosas contribuições. Contou-se
também com a LDB 9.394/96 e PDE, diretrizes básicas da educação. Analisou-se ainda
a participação do gestor, do supervisor escolar, do orientador e do
administrador, por serem os principais atores de uma escola.
No final, o estudo mostra a
importância da educação e sua contribuição na formação de cidadãos
capacitando-os para uma melhor qualidade de vida.
1 A Educação, seu
significado e relevância
No Brasil, atualmente,
a educação é regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica,
e pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério.
No Plano de desenvolvimento da Educação (PDE)
encontra-se a principal meta do plano de desenvolvimento da educação voltado
para uma educação básica de qualidade, para isso deve-se investir na educação
profissionalizante e na educação superior. Para tornar-se uma realidade deve
acontecer o envolvimento de todos: pais, alunos, professores e gestores, em
busca da permanência do aluno na escola, mas para isso é necessário que a
legislação seja conhecida e articulada amplamente. Com o PDE o Ministério da
Educação pretende mostrar tudo o que se passa dentro e fora da escola e
realizar uma grande prestação de contas. As iniciativas do MEC devem chegar à
sala de aula para beneficiar a criança para atingir a qualidade que se deseja
para a educação brasileira. O PDE foi editado pelo Governo Federal, por premissas a visão
sistêmica da educação, a sustentação da qualidade do ensino e a prioridade a
educação básica.
Educação, a princípio, visa
transformar e reeducar a ação do indivíduo,
em ter princípios, valores, desenvolver a capacidade de conceituar com análises próprias,
criticidade, interpretação, saber ser contrariado e ser participativo sem ser
agressivo, saber conviver em sociedade, saber se portar na sociedade como um
cidadão com direitos e deveres, que age autonomamente, perceber os movimentos
reflexivos, e observar que neles não há opositores e sim pensamentos que se
aperfeiçoam a partir até mesmo das contrariedades. É ter discernimento que a
depredação do patrimônio público, por exemplo, é depreciação do que é seu e não
do Estado, como sendo uma forma de governo a parte de sua realidade e
participação como um ser social. Que, não está agredindo somente ao outro, mas
a si mesmo com atitudes degradantes, e consequentemente se degradando e
depreciando porque ele/indivíduo faz parte do todo, e o todo é constituido pela
parte, que sem a parte não há formação do todo, que somos a parte que constitui
o todo. Que seja educado para buscar suas realizações pessoais. Ir em busca dos
seus ideiais não quer dizer que não façam parte do coletivo, e agentes
históricos integrantes dessa sociedade. O papel da escola é formar e informar,
conceituar, e construir pensamentos complexos sobre as informações adquiridas
no processo de ensino aprendizagem. As ideias de construção e de esperança,
continuidade, de persistência, de integração com a globalização, a
acessibilidade às informações e inclusões das diversidades com respeito e
humanismo. O papel da escola é formar e não deformar o educando. Escolas sem
profissionais qualificados, especialistas, estará prestando um desserviço a
educação, e consequentemente deformando o cidadão.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
n. 9.394/96 (art. 21), a educação no Brasil se divide em Educação Infantil, Ensino
Superior, Educação de Jovens e Adultos e o Ensino
Técnico.
Educação é a formação coletiva e cultural nas quais
todos participam, os elementos de uma determinada comunidade escolar, que por
sua vez está incluída numa sociedade mais abrangente ainda, e a palavra
educação é o indicador de organização do conhecimento teórico, prático e
atitudinal, considerando a formação formal e informal dos membros desse
grupo.
Educação é a relação do sujeito com as
informações, inserido no processo de transformação das informações em
conhecimento, logo, o papel do professor é de ser um agente facilitador, que
viabiliza o acesso e quais os melhores métodos de ligação desse sujeito às
informações.
As tendências metodológicas e toda gama de
instrumentos teóricos servem como elementos de ligação do sujeito às
informações, a fim de desenvolver-se como ser. Sendo que, não existe um método apropriado, ou
uma característica fixada a cada profissional de educação, que só saiba aplicar
de acordo com aquele método, visto que seria um desserviço à pedagogia, porque
há necessidade de que a teoria seja adequada a realidade e não ao contrário. Ou
seja, a partir da realidade encontrada é que o educador irá adequar a sua
metodologia e escolher as melhores técnicas para nortear suas práticas
pedagógicas. Hoje em dia, é comum encontrar profissionais que dizem ser
predominantemente desta ou daquela corrente, e impõem estas posturas na prática
educativa desconsiderando a cultura e a realidade da comunidade na qual estão
inseridos, sem falar em projetos impostos verticalmente para resolverem
milagrosamente várias questões num pequeno espaço de tempo. A falta de
qualificação dos cursos de licenciaturas e bacharelados para os educadores é
lamentável, pelas lacunas que deixam e fomentam ainda mais a desvalorização da
profissão, mais confundida com sacerdócio do universo - o Professor. Com todo o
histórico da profissão, que era relacionada ao sagrado, na relação conhecimento
e divino, o processo de aculturação já poderia estar mais avançado se a
formação formal fosse conduzida paralelamente e proporcional a legislação do
ensino no Brasil.
A educação tem como alicerces profissionais
formados em disparidade à realidade e à sua legislação, que determinam leis de
inclusão na legislação vigente, e não há nas grades curriculares das
licenciaturas, não há disciplinas que formem e informem sobre as teorias,
metodologias e práticas pedagógicas que englobem a inclusão de pessoas com
necessidades especiais. Sendo essa lacuna provocadora de um seguimento de
desserviço à educação.
Várias controvérsias são traçadas em torno da
educação, tão precária de atenção, encontram-se discussões sobre métodos,
grandes nomes, mas na prática o que se encontra são pessoas cada vez com menor
número de informações e imensuráveis despreparos para realização de qualquer
atividade. Ou seja, a educação não prepara de acordo com os objetivos, temos
disciplinas na grade curricular, como línguas estrangeiras, mas os alunos saem
do ensino médio após cumprirem toda a carga horária, sem ler, interpretar e sem
se quer falar nos idiomas ofertados pelo ensino no Brasil. E até quando isso
será normal? Alunos com disciplinas que não formam?
Muitas outras atividades estão sendo atribuídas
aos profissionais da educação que assumem papéis de familiares, de cuidadores,
ao invés de realizar suas verdadeiras funções, e para o que eles realmente
foram preparados. A inversão de valores e de princípios acontece em vários
segmentos, seja na política, seja na educação ou até mesmo na educação infantil,
isso porque a legislação vigente dos municípios não é rigorosamente fiscalizada.
Assim, as crianças permanecem em instituições completamente desestruturadas
para trabalhar com o período mais determinante e importante da vida do ser
humano. Em países mais desenvolvidos já
adotam práticas que priorizam a educação infantil, onde os profissionais para
atuaremm nesse segmento devem ser os mais qualificados, doutores e mestres.
Processo completamente inverso ao do nosso país, que exige magistério ou
licenciatura, auxiliares com níveis médio e/ou fundamental.
Quando estamos falando em educação, a
prioridade é definir o sujeito como objeto (a ser desenvolvido). E o professor
como somatória de sujeito (subentende-se que já é desenvolvido, um objeto que
já se transformou, após sua formação) e objeto, resultando na soma de
informações, conhecimentos e procedimentos teóricos e atitudinais, um
facilitador para a transformação desse
objeto, a partir das informações e conhecimentos construídos e elaborações de
pensamentos complexos que norteiam as ações dos cidadãos nas sociedades nas
quais estão inseridos. Todo o ser humano é um sujeito, um agente histórico,
porém nem todo o sujeito contribui para o processo de educação formal, deixando
assim de ser um objeto de educação, um educando. E os professores são agentes
facilitadores, que atuam no processo transformador de cada objeto por deterem e
obterem constantemente informações e estarem ligados diretamente com a
construção, reconstruções e ressignificação da educação como pensamento
complexo e suas relações.
Veja-se algumas obrigações dos educandos como planejar
que norteia o fazer pedagógico, porém se deter somente nas formas de interligar
o educando à informação sem rever os procedimentos e os objetivos que se quer
alcançar, é perda de tempo e do foco. Mínimos
serão os resultados do processo de ensino aprendizagem, na formação de indivíduos
autônomos, construtores de seus valores e princípios, prosseguirão com uma
educação sem aplicabilidade na vida deles. Onde a singularidade do ser é
desconsiderada desde o planejar pedagógico, e o educando se torna como é, em
sua maioria, manipulável pela mídia e demais veículos de comunicação,
alienantes, e indutivas aos ingênuos alunos estagnados no seu desenvolvimento
reflexivo e autônomo. Que se apropriam de linguagem complexas mas fora de
qualquer regra ortográfica com rapidez e autonomia, sem problemas de
aprendizados, e muito menos sem reflexão sobre isso e onde pode lhes levar tal
viés comportamental, é moderno.
Os professores mais eficazes procuram evitar
uma postura de indisciplina, por já terem ordem e formação intronizada e que se
materializa no seu fazer pedagógico. Detêm controle da tríade básica para um
bom desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem que é relacionamento,
planejamento e garantem a manutenção da disciplina, porque sem disciplina é
inviável que se produza uma boa formação do pensamento complexo, sobre qualquer
assunto desenvolvido em sala de aula e/ou em qualquer ambiente escolar.
Relações com variáveis que associadas a uma
menor frequência de comportamento de disciplina já alteram os resultados dos
entendimentos dos educando. Ter regras claras com os educando, disciplina
justa, ações mais severas diante das injustiças e combate contra as
impunidades, não se busca a formação de alunos autômatos, mas sim de cidadãos
livres capazes de conviver em sociedade autonomamente, com respeito e ética
recíprocas, manifestações de indisciplina ocorrem porque na maioria das vezes a
família deixa impune esperando que a escola corrija e a escola não corrige
esperando que a família tome providências e a impunidade perpassa todos os
limites que deveriam ser claros desde o primeiro momento aos pais e aos alunos.
E a explanação da importância dos conteúdos. Metodologias eficazes e de acordo
com a realidade da comunidade escolar. Sem demagogias e hipocrisias de querer
ser tendenciosa em ambientes visivelmente inadequados e sem recursos para
abranger tais métodos. Coerência nas práticas pedagógicas. Organização, interação
entre todos os membros da comunidade escolar, pais, alunos, professores, equipe
diretiva e funcionários. Normas e padrões compatíveis com a realidade das
comunidades escolares, uma realidade na maioria das vezes de má gestão,
pobreza, indigna, prestando um desserviço a educação.
Os alunos precisam ter acesso à informação e ao
conhecimento, ao cumprimento da legislação na íntegra, os profissionais em
educação precisam dominar a legislação e interpretá-la na íntegra para
posicionarem-se diante das exigências de seu cumprimento o mais breve possível,
por isso há necessidade urgente de cursos de formação continuada para os
profissionais que atuam em educação, mas que por um motivo ou outro não estão
atualizados, não dominam nem as leis de diretrizes e bases que norteiam o
ensino no Brasil.
Os professores que atuam nas redes públicas, se
desdobram exercendo várias funções e desempenhando papéis que não lhes cabe. Os
papéis e suas funções devem ser muito claros, sempre, nos projetos políticos
pedagógicos, e gradualmente ir introduzindo profissionais especializados, os
quais não fazem parte no contexto escolar e que os professores tentam suprir,
mesmo sem formação específica para isso.
Deve-se ainda introduzir o sentimento de
preservação do patrimônio. Respeito aos educadores e demais integrantes da
comunidade escolar que não estão ali para ser desrespeitados e agredidos como
como vem ocorrendo em muits regiões brasileiras. Ter princípios e valores,
respeito, fomento às amizades, integridade, sinceridade, honestidade,
espontaneidade, saber falar e mesmo assim conviver entre a diversidade e
pluralidade. É necessário resgatar a lealdade, a responsabilidade, que se não
for bem trabalhadO, poderá ter consequências negativas, o comprometimento
consigo e com o seu próximo, o conhecimento dos seus direitos e dos seus
deveres, por ser a educação um processo de formação formal do pensamento
complexo, que se concretiza e se realiza nas nossas práticas cotidianas, que
são plenas nas nossas ações como cidadãos brasileiros. O minimalismo de
conteúdos/provas é subestimar não somente o aluno, mas a si como formador, e
multiplicador de seres reflexivos, autônomos.
Se a educação formal estivesse sendo
desenvolvida progressivamente, talvez o comportamento dos alunos já tivesse se
modificado. Contrariando a visão da realidade brasileira que está estampada nas
capas de jornais e revistas, nossa sociedade está em crise, porque a educação
não educa com a qualidade que poderia estar sendo desempenhada com maior
abrangência de conhecimentos globalizados, habilidades e reflexão. Os
profissionais de educação, os professores, enfrentam políticas de
desvalorização da educação, políticas verticais e sem diálogos democráticos com
as pessoas que estão na prática, no cotidiano vivenciando as dificuldades, e
sem tempo para amadurecimentos de leituras e escritas de suas experiências, que
poderiam colaborar em muito com essa temática tão importante, a educação.
Para Morin (1997), o conhecimento é expresso na
reflexão e construção do pensamento complexo, e o professor é um facilitador
que interliga o educando e as informações, viabilizando o processo de
aprendizagem, e a transformação da informação (informação=ação formada dentro),
em conhecimento complexo/conceito complexo/atitudes coerentes. Logo, o
conhecimento adquirido é transformador das atitudes como resultante da formação
formal.
O processo de ensin’o aprendizagem é decorrente
de uma série de relações pessoais e relações com as informações para nortearem
a construção autônoma do pensamento complexo de cada educando, de forma
autônoma, reflexiva, sendo o educando um ser social, inserido numa sociedade
capaz de viver em sociedade com comportamento coerente a sua formação formal.
Participar deste processo é redescobrir-se e reorganizar-se de acordo com a
realidade da comunidade escolar, redefinindo e conceituando os papéis para
melhor desempenho e desenvolvimento da educação.
O professor é um facilitador, um intermediador
do educando com as informações proporciona um meio mais apropriado ao
desenvolvimento formal de seus alunos. Educar é globalizar ações
interligando-as e relacionando-as em detrimento da formação que só é completa
quando o ser constrói seu pensamento complexo e modifica suas atitudes, com
coerência entre conhecimento e atuação no meio onde está inserido.
O educando trás consigo vários conhecimentos
adquiridos em sua educação informal, com sua família, em seu bairro, no seu
ambiente além da escola, e essa formação adquirida não pode ser desconsiderada,
pois ela pode ser facilitadora na hora de desenvolver suas habilidades, sendo
que algumas podem ser corrigidas, como os maus hábitos e as outras mais
estimuladas e desenvolvidas.
2
A Gestão escolar e sua contextualização
Com o passar do tempo, os conceitos foram se
modificando e o antigo diretor de escola foi assumindo outra postura, embora as
responsabilidades sejam imensuráveis, independentemente de épocas. As
transformações nas gestões e formas de administrar as escolas, passam de profissionais
educadores para vendedores de educação qualificada aos que têm condições
financeiras, a minoria financeiramente desfavorecida permaneça excluída, por
não terem recursos para adquirirem educação de qualidade e serem parte
integrantes dos novos moldes clientelistas nos quais a educação se enquadra nos
dias atuais. Ainda há uma grande maioria que não está incluída no ensino de
qualidade, com grandes tecnologias, metodologias e recursos midiatizantes.
A realidade dos profissionais de educação e de
desvalorização é uma luta progressiva e gradual, porém os avanços estão
acontecendo não em igual proporção, mas estão surgindo.
Conforme Lück (2000, p. 11), a gestão escolar,
[...] constitui
uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a
mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas
necessárias para garantir o avanço dos processos sócio-educacionais dos
estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem
pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os
desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento.
Hoje em dia é possível observar o perfil do
gestor, suas novas atribuições, e a necessidade de se repensar alguns
fundamentos na educação, de como reconceituar os conceitos sobre a educação,
quebrando paradigmas, de acordo com a pós-modernidade conceituada por Zygmunt
Bauman, sociólogo polonês. E não mais nos moldes organizacionais lineares
modernos que estão em decadência desde o século XX. Lentamente a
pós-modernidade vem se instalando e modificando os moldes educacionais, as
formas de repensar, reconceituar a educação. Reorganizando-a de acordo com suas
novas atribuições e perspectivas educacionais, visando,
[...] autonomia da escola e da comunidade –
educativa; relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da
equipe escolar; envolvimento da comunidade no processo escolar; planejamento de
atividades; formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional
dos integrantes da comunidade escolar; utilização de informações concretas e
análise de cada problema em seus múltiplos aspectos, com ampla democratização
das informações, avaliação compartilhadas; relações humanas produtivas e
criativas, assentadas em uma busca de objetivos comuns (LIBÂNEO, 2003, p. 333).
As interdisciplinaridades, a pedagogia de
projetos, os temas geradores de pesquisas, e atuações em sala de aula, resultantes
das pesquisas sócio-antropológicas levam a uma construção do conhecimento e
habilidades desafiadoras, por ser mais abrangente e atuar com a participação de
todos integrantes da comunidade escolar. Práticas que vem abrindo caminhos
para uma reflexão mais abrangente, e à novas perspectivas em gestão escolar.
Atuações pedagógicas baseadas em uma fundamentação teórica muito linear, sem
flexibilidades e realmente sem ser adequada à realidade dos alunos, que deve
ser conhecida na sondagem e pesquisas sócio-antropológicas, no período inicial
de cada ano letivo, e/ou semestre. Também observam-se profissionais que se
descrevem sendo construtivistas, ou seguidores de desta ou daquela metodologia
e tendência pedagógica, restritos. Com certeza, nos identificaremos mais com
umas do que com outras metodologias, mas quando os profissionais estão
estudando aprendem diversos tipos e métodos, para aplicar o mais adequado ao
meio no qual serão inseridos. Fazem
cursos de alfabetização e já determinam quais serão suas práticas pedagógicas,
atuações sem mesmo conhecer suas turmas, e vão atuar, pré-determinados, em
escolas, que às vezes se quer tem regimento escolar e projeto político-pedagógico,
caracterizando-se um desserviço à pedagogia. A sondagem é fundamental, a
pesquisa sócio-antropológica, é básica ao bom desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem, porque diante do contexto que se encontrar e suas
formações informais, serão traçadas as metas, objetivos a serem alcançados e
metodologias que serão aplicadas naquele contexto, naquela escola, para aquela
turma.
Os profissionais fazem cursos e aprendem determinadas
linhas metodológicas, e as praticam como sendo as únicas eficientes, sem
adequação a realidade daquela comunidade escolar; neste particular, os gestores
devem incorporar às suas antigas funções novidades como escutar os
funcionários, escutar os pais, escutar professores e demais integrantes para
elaborar um projeto democrático de desenvolvimento educacional, e não mais
ficar só ligado às funções burocráticas que também são grandes atribuições.
Logo, na atualidade, deve reinar não uma gestão centralizada, mas uma equipe
diretiva, composta por vice-diretores, supervisores escolares e orientadores
educacionais.
As escolas
que não estão devidamente enquadradas na normalização vigente com seus projetos
político-pedagógicos prontos e seus respectivos regimentos escolares e, consequentemente,
sem pesquisas sócio-antropológicas, os princípios e fins da educação se tornam
de difícil alcance.
De acordo com a legislação vigente, e todas
suas “inovações” de diálogo, asseguradas a partir da LDB 9.394/96, a participação
de todos os integrantes de uma comunidade escolar passa a ser uma coisa
“normal”, as formas deixam de ser lineares. São mais abrangentes e focadas no
espaço de atuação, contrariando alguns projetos desenvolvidos por redes
estaduais ou municipais, que aplicam a toda a rede de escolas desconsiderando a
cultura, e particularidades de cada bairro, e seus hábitos, o que é previsto na
legislação, porque para elaboração de uma projeto político-pedagógico e
regimento escolar há necessidade de uma pesquisa sócio-antropológica, e
integração dos membros da comunidade escolar. Cabendo assim à equipe diretiva e
à administração das relações a busca de resultados dos objetivos elaborados
pela comunidade escolar no qual a escola está inserida.
Além destes enfoques citados, são importantes também
os processos de gerenciamento das relações, dos processos e a busca de
resultados imediatos, porque se muda a visão de escola pública com a
centralização de poder no Estado, e o Estado como mantenedor longínquo da suas
perspectivas. De acordo com a legislação esse tipo de atuação e inovações nos
procedimentos aproximam o desempenho das escolas da qualidade almejada para um
bom desenvolvimento da educação, visto que a interação com os membros da
comunidade, promove integração e desenvolvimento da sociabilidade que viabiliza
que todos sejam integrados ao processo educacional.
3 Os integrantes da
equipe gestora e suas atribuições
A seguir, reflexões sobre os diferentes membros
da gestão escolar. O supervisor escolar, orientador educacional e o
administrador; são os membros que constituem a equipe diretiva. A gestão
da escola é desenvolvida de modo coletivo com a participação de todos os
segmentos nas decisões e encaminhamentos, oportunizando alternância no
exercício da representatividade. Tal processo é coordenado pelo conselho
escolar e equipe diretiva. A equipe diretiva é responsável pela organização do
cotidiano escolar buscando a superação da dicotomia do
administrativo/pedagógico. É composta pelo diretor, vice-diretores, integrantes
do serviço de coordenação pedagógica. O órgão colegiado é responsável pela
direção e coordenação do trabalho pedagógico coletivo e tem como funções
articular, propor, problematizar, mediar, operacionalizar e acompanhar o
processo político-pedagógico da escola, a partir das deliberações e
encaminhamentos do Conselho Escolar.
3.1 O Supervisor escolar e
suas atribuições
Com o passar dos anos muitas transformações
ocorreram no sistema educacional brasileiro. Criou-se uma legislação, e a
partir das primeiras normatizações foram sendo adequadas e reformuladas,
conforme as necessidades que iam surgindo e que sempre surgirão, incluir a
profissão do supervisor.
O supervisor escolar sempre esteve presente no
contexto educacional brasileiro desde o período colonial, porém a nomenclatura
e as definições conceituais da profissão só foram legalizadas no final da
década de 60. Diante de um contexto político ditatorial, nesse período, remodelaram
o sistema educacional do Brasil e essas reformas reorganizaram e reestruturaram
todas as diretrizes e bases da educação brasileira; e os cursos de ensino
superior, ao momento que o país atravessava
Cria-se então com uma nomenclatura específica o
supervisor, que coordenava e também servia como “olheiro” para as cúpulas
modernistas vigentes na época. O supervisor escolar tem como função estar em
contato com professores e alunos, em constante diálogo e observação das práticas
pedagógicas realizadas na escola, ao contrário daquela época que atribuíam uma
função mais burocrática ao supervisor, hoje organiza reuniões, pautas de
reuniões, cadernos de chamada, cursos de formação continuada, metodologias e práticas
adequadas à realidade de cada turma e professor dentre seu contexto escolar.
O supervisor é o intermediador entre a sala de
aula, o pedagógico, equipe diretiva, além de regular o cumprimento da
legislação escolar. O supervisor é um articulador do processo educacional da
escola onde ele atua.
3.2 O
orientador educacional e suas atribuições
O orientador educacional exerce papel relevante
no desdobramento da psicologia nas escolas, por ter conhecimento proximal,
científico e qualificado, é quem pode intermediar as relações com
imparcialidade. O orientador intermediador das relações professor/aluno e
família/aluno, com conhecimento científico. O orientador educacional é o
profissional que pode aplicar as testagens nos alunos que apresentam algumas
diferenças comportamentais, emocionais, ou cognitivas; que prejudicam o
processo de aprendizagem deles e do grupo, comprometendo a qualidade e o
rendimento escolar.
É o profissional qualificado para encaminhar os
alunos para os especialistas certos, notificar o conselho tutelar, e nortear as
relações dos professores para com os alunos.
O orientador educacional é um dos profissionais
da equipe de gestão escolar, trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em
seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o
comportamento dos estudantes auxiliá-los no desenvolvimento de sua socialização;
com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a
comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis de forma
imparcial, norteando as relação e efetuando as testagens psicológicas quando
necessário para os encaminhamentos aos profissionais especializados que
complementarão o desenvolvimento do educando
O orientador não tem currículo a seguir. Seu
compromisso é com a formação no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e
sentimentos, sempre dialogando, repensando, reanalisando, refletindo sobre o
contexto junto aos envolvidos na problemática apresentada, analisando-a e
criticando-a, a fim de resolvê-la de forma que fique esclarecido e resolvido de
forma clara, para aluno, pais, professores, e demais membros daquele contexto.
O orientador exerce um papel fundamental nas
escolas, apesar de muitas escolas não terem esse profissional na equipe, o que
não significa que não exista alguém desempenhando as mesmas funções. A presença
do memso é muito importante porque a formação do orientador é na área próxima ao psicólogo, e não tem grade
curricular de formação semelhante as licenciaturas, que formam professores. Hoje
em dia, existem professores que tentam ajudar o aluno em suas questões pessoais, o
que não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, esse sim tem formação para uma dimensão
terapêutica de atendimento. Já o orientador educacional lida mais com assuntos
que dizem respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências
familiares.
3.3
O administrador escolar como líder da comunidade
O termo administração escolar nos remete e
aproxima muito do termo empresarial, entretanto num ambiente escolar aprendemos
a ter maleabilidade e adequações, e a partir disso, surgem outros conceitos,
como gestão escolar que sugere sempre uma equipe diretiva e não mais a direção
como representação de centralização de poder na figura do diretor. Essa equipe
diretiva consiste no diretor, vice-diretores, no supervisor escolar e no orientador
educacional, que exercem funções fundamentais ao pleno exercício de orientação
e direção dos rumos de uma comunidade escolar. Mas, entre a lógica escolar e a
lógica empresarial, há diferença, a lógica empresarial dá visão empresarial, já
na escola, esta visão norteia uma ação pedagógica de produção de educandos
todos padronizados. A empresa produz o “todo” igual e excluí o que não está em
igualdade de qualidade. Essa forma de
proceder abrange os profissionais que devem se adequar em suas práticas,
procedimentos, pois se não se adequarem aos tempos atuais serão igualmente
excluídos da comunidade escolar e substituídos por perfis mais ajustados às
filosofias das instituições de ensino.
O modelo empresarial produz em série, todos os
seus produtos devem ser produzidos em larga escala, com qualidade e demais
funções sob controle de qualidade para assegurar a eficácia e a eficiência de
seus próprios resultados. O modelo escolar não pode se enquadrar nesse padrão e
tomar esse rumo, e ter como bases norteadoras do seu funcionamento. Esse é o
tipo de procedimento moderno, que está sendo transformado e dando vazão ao
pós-moderno. O sistema pós-moderno segundo Zygmunt Bauman, é diferente, é
imediatista, os procedimentos pós-modernos são rápidos, as pessoas visam
aprender com eficiência, e de forma rápida, como se caminhassem sobre uma fina
camada de gelo, se param correm riscos, por isso a pressa nos procedimentos,
nas atuações e nas relações, o que modifica os fundamentos norteadores dos
objetivos das pessoas, que estão modificando suas maneiras de viver, de se
relacionar e consequentemente, na sua base que é a educação.
Se impõe uma ruptura da lógica da administração,
uma ruptura com a lógica da educação do serviço público, que em sua maioria
ainda age como se prestasse um serviço, como se fosse um favor à comunidade, e não
como prestação de um serviço de educação de qualidade, com profissionalismo e
humildade. O tradicional supõe acomodação cultural a preservação. Há muitos
acomodados nas gestões públicas do ensino no Brasil, os quais devem ser despertados
para a realidade brasileira da educação. As ações devem ser reapropriadas e os
profissionais em educação terem envolvimentos com transparência nos processos
como um todo.
A administração não pode ser excessivamente
burocrática e controladora, pois dificultaria qualquer gesto de criatividade,
ou não permitiria incorporar práticas de melhoria de qualidade de ensino. É
preciso que gestores e educadores se reeduquem na perspectiva de criar novas
formas de particpação na escola, ouvindo, registrando e divulgando o que
acontece na comunidade escolar.
Conclusão
Ao finalizar esta pesquisa, onde o objetivo
principal foi o de refletir sobre a relação da gestão escolar e a função social
da escola, acredita-se ter conseguido concluir com êxito os propósitos, os
quais se pautaram no referencial teórico de diversos autores renomados.
Torna-se cada vez mais importante a figura do
gestor escolar eticamente comprometido, crítico, motivado, afetivo e inovador.
O gestor que busca uma gestão compartilhada é o elo na mediação sujeito e do
saber, sustentando vínculos que permitam o desenvolvimento das competências e a
construção de verdadeiros projetos de vida.
Nessa abordagem concluiu-se que o gestor escolar
pode contribuir muito com a função social da escola, através da gestão
participativa e democrática, possibilitando o envolvimento dos profissionais da
educação, alunos, e comunidade em geral, na tomada de decisões e no
funcionamento da organização escolar.
Hoje, mais do que nunca, necessitamos do
envolvimento e comprometimento de todos os segmentos da instituição escolar.
Por isso a renovação da prática administrativa e educativa é um desafio para os
gestores e educadores atuais.
Nesse sentido, a democracia deve ser construída no
cotidiano das relações escolares, pois a efetiva democratização do ensino
público somente irá acontecer através da democratização da gestão escolar
envolvendo os setores mais amplos da sociedade.
O gestor além da qualificação técnica deve ter
espírito de liderança para que seus funcionários estejam sempre motivados, o
que não é tarefa fácil para nenhum gestor, frente a uma organização. Sabe-se,
portanto, que equipes motivadas são imbatíveis, procurando sempre alcançar seus
objetivos e metas estabelecidas.
O gestor difere das demais pessoas à medida que
desempenha suas atividades favoráveis à liderança. Para isto requer habilidades
de observar, escutar, falar, se envolver, compreender, orientar, dar e receber
feedback. Não importa a intenção do gestor, mas como suas ações despertam a
atenção, o interesse, e a motivação nos seus liderados, é o que faz a
diferença.
Quando o gestor desenvolve um trabalho
integrado com os demais elementos do processo educacional todos convergem na
mesma direção, tendo se destacado em pesquisas como sendo um dos principais fatores
que incentivam a aprendizagem dos alunos. É nessa nova realidade que o corpo
diretivo forma uma rede de ensino democrático compartilhado.
De acordo com a legislação vigente e suas
inovações de diálogo, asseguradas a partir da LDB 9.394/96, a participação de
todos os integrantes de uma comunidade escolar passa a ser um procedimento
normal, as formas deixam de ser lineares. São mais abrangentes e focadas no
espaço de atuação, contrariando alguns projetos desenvolvidos por redes
estaduais ou municipais, que aplicam a toda a rede de escolas desconsiderando a
cultura, e particularidades de cada bairro, e seus hábitos, o que é previsto na
legislação, porque para elaboração de uma projeto político-pedagógico e
regimento escolar há necessidade de uma pesquisa sócio-antropológica, e
integração dos membros da comunidade escolar. Cabendo assim à equipe diretiva e
à administração das relações a busca de resultados dos objetivos elaborados
pela comunidade escolar no qual a escola está inserida.
Acredita-se que essa pesquisa bibliográfica
trará resultados satisfatórios, pois se verificou que a gestão escolar, quando
participativa e democrática, constrói a verdadeira cidadania e desenvolve o
potencial humano dentro de uma organização, sendo o gestor um agente mobilizador
de todo esse processo.
Além destes enfoques citados, são importantes
também os processos de gerenciamento das relações, dos processos e a busca de
resultados imediatos, porque se muda a visão de escola pública com a
centralização de poder no Estado, e o Estado como mantenedor longínquo da suas
perspectivas. De acordo com a legislação esse tipo de atuação e inovações nos
procedimentos aproximam o desempenho das escolas da qualidade desejada para um
bom desenvolvimento da educação, visto que a interação com os membros da
comunidade, promove integração e desenvolvimento da sociabilidade que viabiliza
que todos sejam integrados ao processo educacional.
Pelo que se constatou no referencial teórico, a educação
deveria adotar o modelo reflexivo na formação de professores onde a prática
adquire o papel central de todo o currículo, ao invés das teorias de
racionalidade técnica, que se utiliza da prática no final do currículo, isso aplicaria
os conhecimentos adquiridos no modelo reflexivo. Sendo assim, a formação inicial
de professores deveria começar pelo estudo e análise da ação de ensinar de
forma reflexiva.
Com essa reflexão nosso estudo poderá contribuir para uma
melhor compreensão do ensino nas escolas públicas e privadas, tendo como
protagonista o corpo diretivo, cujos componentes consideramos capazes de
refletir frente às implicações que envolvem o seu ensino.
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