OBJETIVO: Descrever e comparar os formantes F1, F2 e F3
das líquidas /l, λ, r/ produzidos por crianças com e sem alterações de fala.
MÉTODOS: Cinqüenta e nove crianças foram separadas em três grupos: Grupo
Controle (GC), com ausência de alterações no desenvolvimento de fala e
linguagem; Grupo Experimental 1 (GE1), apresentando o processo de simplificação
de líquidas e/ou de simplificação do encontro consonantal; e Grupo Experimental
2 (GE2), com simplificação de líquidas e outros processos quaisquer. As crianças
foram solicitadas a repetir as sílabas la, li, lu; λa, λi, λu e ra, ri, ru e os
vocábulos /sebola/, /lãma/, /miλu/, /ζakar épsilon/, /ζirafa/, /paλasu/ que
foram armazenados diretamente no Computerized Speech Laboratory e analisados
acústica e estatisticamente. RESULTADOS: O GC apresentou diferenças nítidas
entre os três sons estudados em relação aos formantes. Os valores do F3 foram os
que mais se modificaram entre os grupos. Os sons produzidos de forma distorcida
não apresentaram diferenças significantes entre GE1 e GE2 e nas produções
substituídas houve diferença somente na consoante /λ/ em relação ao F3.
CONCLUSÕES: As alterações de líquidas encontradas nos sujeitos com transtorno
fonológico tiveram características semelhantes, independentemente do fato de
terem alterados outros sons da fala, associados ou não.(AU)
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=457762&indexSearch=ID
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=457762&indexSearch=ID
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