quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cleptomania 2


Cleptomania é um distúrbio cerebral que faz a pessoa roubar coisas diversas em geral sem valor e sem consciência do ato.
A doença teve muita repercussão na mídia com o caso da atriz Winona Ryder que foi flagrada roubando coisas de lojas, e com o recente caso da paulistana Cláudia Maria Coatti Garcia que dava golpes em salões estéticos. Enquanto a cliente estava com o rosto coberto por
uma máscara, Cláudia furtava seus talões de cheque e depositava em sua própria conta, nessa conversa foram 15 anos de furtos e estelionatos na cidade de Taubaté, ela diz ter cleptomania, diz roubar cheques para seu uso e depois não saber porque, embora para pscicólogo Gilberto Rodrigues a esteticista não de enquadre no perfil de uma Cleptomaníaca. O perfil de um cleptomaníaco geralmente é diagnosticado por:

1. Com frequência, o indivíduo não consegue resistir ao impulso de roubar itens que não são necessários ou que não tenham valor monetário.
2. O indivíduo fica tenso antes do roubo.
3. A tensão é aliviada pelo ato de roubar.
4. O roubo não é conseqüência de raiva, vingança, desilusão, alucinações ou discernimento debilitado (demência, retardo mental, intoxicação álcoolica ou drogas).
5. Outros transtornos psicológicos não contribuem para esse comportamento furtivo (como episódios de mania e comportamentos anti-sociais).

Ainda não foram encontradas causas concretas para a doença mas o psiquiatra Jon Grant da Escola de Medicina da Universidade de Minnesota identificou algumas:

1. Deficiência na molécula que transporta o neurotrasmissor serotonina .
2. Traumas no crânio: danos nos circuitos entre o lobo orbital e frontal do cérebro, ou diminuição de fluxo sanguíneo para o lóbulo temporal.
3. Diminuição da susbtância branca (axônios e células dendríticas) no lóbulo frontal. Isso poderia alterar o fluxo de informações entre o lóbulo frontal e o sistema límbico.

Juntos, esses estudos apontam a parte frontal do cérebro, particularmente as conexões que envolvem a troca de informações com o sistema límbico (que controla o humor, emoções e desejos) como a base neurológica da cleptomania.

LADRÃO x CLEPTOMANÍACO
“Os cleptomaníacos, em geral, são pessoas instruídas e com dinheiro para pagar pelos objetos que furtam impulsivamente. O furto não é planejado e nem envolve outra pessoa”, relata o psicólogo. “Eles nem sempre consideram a possibilidade de serem apanhados. Às vezes, sentem culpa ou ansiedade após o furto, mas não sentem raiva ou desejo de vingança. Os cleptomaníacos têm sérios problemas com relacionamentos interpessoais e, de modo freqüente, mostram sinais de perturbação na personalidade”, completa.

É muito importante não confundir um cleptomaníaco com ladrão. “O portador desse transtorno não pode ser considerado um criminoso, pois ele sofre de um mal clínico, uma doença que precisa de ajuda para ser controlada. Mas como aparentemente não é possível distinguir um larápio de um cleptomaníaco, só saberemos se ele não será preso em flagrante delito se apresentar documentos que comprovem sua patologia, caso contrário, ele será autuado como um assaltante qualquer”, afirma o delegado de polícia Ericson Salles Abufares. “Os cleptomaníacos têm uma característica comum aos ladrões: aproveitam-se do fato de ninguém estar observando para poderem agir. Geralmente, furtam objetos que cabem na palma da mão ou de pequeno valor econômico, como shampoos, perfumes e gravatas”, completa.


Hoje em dia, a claptomania possui tratamento, que varia de terapias em clínicas psiquiatricas e etc. Porém não existe uma cura concreta, assim como o TOC.


extraído de:http://www.restodonada.com/2010/04/cleptomania.html

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