quarta-feira, 18 de julho de 2012

Escola que protege - Trabalho Infantil

Trabalho Infantil
Bruno Graebin de Farias
Definição
• Idade – menores de 16 anos
• Condição de exploração
• Trabalho exigente, pesado, ou perigoso
• Danos à saúde
• Prejuízo escolar
• Privação do brincar
• Mínimo de 14 horas semanais
OIT, 2001
Vulnerabilidades da criança trabalhadora
• imaturidade e inexperiência
• distração e curiosidade próprias à idade
• pouca resistência física
• menor coordenação motora (quanto menor a idade)
• desconhecimento dos riscos do trabalho
• tarefas inadequadas a sua capacidade
• locais e instrumentos de trabalho desenhados para adultos
Aspectos psicossociais
1. Pais empregados, porém ganhando muito pouco
2. Frequência regular à escola
3. Trabalho regular com longas jornadas
4. Trabalho remunerado com valores muito baixos
5. Valorização do trabalho
6. Sonhos de futuro percebidos como difíceis de se realizarem
(DIEESE, 2001,)
O olhar da criança
“Por outro lado, ao olhar para as formas com que crianças e
adolescentes significam suas experiências de trabalho torna-se possível
questionar o caráter absoluto que assumem certas afirmações sobre as
conseqüências psicológicas do trabalho infantil, tais como o comprometimento
do desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, cancelamento de projetos de
vida e desestruturação do mundo infantil.”
Amazarray, Thomé, Poletto, & Koller (2007)
gostar de trabalhar
cansativo
pouco criativo
muitas vezes pesado
insalubre
poucos querem deixar de trabalhar
necessidade de ajudar a família
possibilidade de um consumo autônomo
(DIEESE, 2001,)
visto como bom, gostoso
Referências
Amazarray, M., Thomé, L., Poletto, M., & Koller, S.(2007). Perspectivas acerca
do trabalho infanto-juvenil: ideologias, subjectividade e saúde do trabalhador.
Laboreal, 3, (2), 22-28. Laboreal
DIEESE (2001).
OIT (2001). Combate ao trabalho infantil. CENPEC. São Paulo.
A Situação do Trabalho no Brasil. São Paulo.
brunograebin@gmail.com
www.ceprua.org

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